A monja beneditina, Santa Matilde de Hackeborn (1241-1298) temia muito o momento da morte e, por isso, orava constantemente a Nossa Senhora para que esta a assistisse no momento derradeiro. Em 1285, Nossa Senhora aparece a Santa Matilde e lhe diz:
“Sim, farei aquilo que me pedes, minha filha, porém, te peço que rezes diariamente três ave-marias:
- a primeira, para agradecer ao Pai eterno por ter-me feito onipotente no céu e na terra;
- a segunda, para honrar o Filho de Deus, por ter-me dado tamanha ciência e sabedoria, que ultrapassa aquela de todos os santos e de todos os anjos, e por ter-me dotado de tanto esplendor, de poder iluminar, como o sol resplandescente, todo o Paraíso;
- a terceira, para honrar o Espírito Santo, por ter aceso no meu coração as chamas mais ardentes do seu amor e por ter-me feito bondosa e benigna de ser, depois de Deus, a mais doce e a mais misericordiosa”.
Nossa Senhora promete a Santa Matilde:
“Na hora da morte, eu:
- estarei presente para te confortar e afastar de ti qualquer força diabólica;
- infundirei em ti a luz da fé e do conhecimento, a fim de que a tua fé não venha a ser prejudicada pela ignorância;
- assistirei, na hora de tua morte, infundindo na tua alma a suavidade do divino amor, a fim de que prevaleça em ti para mudar toda a pena e amargura da morte em grande suavidade”.
Muitos santos, entre eles o beato Pio de Pietrelcina, São João Bosco e Santo Afonso Maria de Ligório, propagaram esta devoção - resposta de Maria generosamente desproporcional à pequena homenagem, mas proporcional ao seu amor de Mãe terníssima, conforme palavras do Pe. Battista de Blois.
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